É possível criar Wagyu no Brasil?
Há 25 anos no Brasil, a raça bovina japonesa Wagyu chegou ao país por uma iniciativa da empresa Yakult. E, apesar de ainda pouco explorada pelos pecuaristas nacionais, a carne do Wagyu é altamente valorizada e apresenta uma grande demanda do mercado.
Vacas prenhas e bovinos reprodutores se alimentam nas pastagens, enquanto bezerros e outros animais se alimentam de plantas de arroz, trigo e feno de alta qualidade. Água limpa, ar fresco, fazendas espaçosas e cuidados detalhados e individualizados são fatores na criação de wagyu que fazem jus ao seu status de luxo.
Com custo de criação de cerca de R$ 6 mil, a carcaça do boi pode ser vendida por até R$ 12 mil. Mesmo assim, alguns produtores colocam a “dificuldade” de criar o Wagyu como um dos principais fatores para não investir no animal.
Hoje existem cerca de 50 criadores de wagyu no Brasil. O rebanho total é de pouco mais de cinco mil animais. Devido ao custo e as condições estruturais do Brasil, o manejo do Wagyu se dá de outras maneiras.
US$ 1.000
O país que sedia os Jogos Olímpicos também é o principal produtor da carne mais cara do mundo: o wagyu, que, no Japão, chega a custar, em média, US$ 1.000 o quilo. No Brasil, onde as carnes menos nobres já pesam no bolso do consumidor, o preço médio do quilo é R$ 600, mas também pode ultrapassar R$ 1.000.