Quem tem autismo pode tomar Ritalina?
Um exemplo prático, e bastante frequente, é o diagnóstico de TDAH em autistas. Depois de detectar o transtorno de deficit de atenção e hiperatividade, é comum que seja receitada Ritalina para esses casos. Como o remédio ajuda os pequenos a se concentrarem, o aumento de atenção melhora os resultados das terapias.
Portanto, se você tem alguma das condições a seguir, a Ritalina deve ser prescrita com cuidado:
- Abuso de álcool ou droga.
- Desmaios (epilepsia, convulsões, crises epilépticas)
- Hipertensão.
- Anormalidade cardíaca.
- Distúrbios nos vasos sanguíneos cerebrais, como aneurisma ou vasculites.
- Psicose.
- Mania aguda.
- Alucinações.
Dos citados, a risperidona e o aripiprazol são os únicos medicamentos com indicação da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos para os sintomas relacionados ao transtorno do espectro autista (TEA).
O autismo não tem uma cura definitiva. Contudo, os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem, sim, ser tratados com medicamentos. Entretanto, isso só deve ser feito por meio da indicação e acompanhamento de um profissional de saúde. Normalmente, este trabalho fica sob a responsabilidade dos neuropediatras.
Ao entrar em contato com o sistema nervoso, a ritalina aumenta as doses de dopamina e noradrenalina em algumas partes do cérebro. Ou seja, ela causa um efeito de euforia ao mesmo tempo em que aumenta o poder de concentração. O resultado disso é o foco no que deve ser feito e a rapidez em pensar e solucionar problemas.